15.11.02

Qua4ro noites sem dormir. 5760 minutos de vigília. Os olhos pesavam, os ombros pesavam e as pernas pareciam duas vigas de chumbo. Saiu pela cidade sem rumo definido, viu vitrines e o saldo bancário era tão ralo quanto o suco de laranja que tinha engolido. Comeu um pastel. Estava bom.
Às 18:45 virou duas doses de whisky no bar do hotel. Não se importou com o preço. Things look better when she's through... diz a letra de Victim of Changes, do Judas Priest. O sono e o álcool eram doces companhias, mais agradáveis que vallium, menos paranóicas que maconha, e, de repente, o mundo estava em câmera lenta. Sem destino urbano, um vagão de trem incerto, um surdo analfabeto. Se deixar levar pelo fluxo, apenas se deixar levar...

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