28.11.02

Impressionante. O balão totalmente inflado no meio do parque ficou realmente uma coisa monstruosa. Assustadora mesmo. Desproporcional.
O Zé Luiz continuava com o gorrinho peruano e estava pulando mais que macaco que fumou crack. A menina tatuada também iria tirar o brevê, estava tranqüila, sentada em posição de lótus no meio da grama, ouvindo seu walkman. Seu Juvêncio chegou de CB400 trazendo uma caixa de charutos pro Zé, um girassol pra menina e uma caixa de nhá benta pra mãe da guria.

No final, a picape que arrumaram pra mim foi um gurgel velho com uma caçamba adaptada ainda cheia de garrafões de água mineral vazios. Passei no depósito do Zé, lá no Glicério, pra pegar o balão e as coisas (me lembrem mais tarde de descrever a tranqueirada inominável que está acumulada naquele galpão!).

Além do balão propriamente dito, o Zé levou o aparelho de som dele com as seis caixas acústicas e o subwoofer. Ele insistia para que tocássemos o "Assim falou Zaratustra" quando o balão decolasse. Mas o CD que estava na caixinha era um do Padre Marcelo Rossi. Coloquei pra tocar assim mesmo. O Zé estava tão empolgado que nem percebeu a diferença.