HAHAHA. Já contei procês do Zé Luiz, que eu considero débil mental de babar verde na gravata, gentefina mas débil mental, certo? Pois é. Não é que ele GANHOU o concurso da Corel com o CD de fotos dele? (também quantas pessoas concorrem na categoria foto aérea da Antártida?). Enfim. Na semana passada, 3:49 da madruga, o sujeito me liga a cobrar:
– Cara, levei um balão da Corel!
– Hein... Zé? Que aconteceu? Els não pagram?
– Não, bichô! Um balão mesmo, desses de inflar com ar quente.
– Ah, para com isso! E grana, que é bom, nada?
– Rolou alguma também, mais hotel e passagem. Cara, cê não está entendendo, eu ganhei um balão!
– Como assim? Balão-balão? Daqueles do logo da Corel?
– É, balão mesmo, desses de ar quente. Eu não sei direito o tamanho, aqui é tudo medido em pés. Quanto que dá 48 pés? Parece que é uma centopéia. Meu, cê precisa ver só o tamanho da caixa! Embarca amanhã pro Brasil.
– E o quê cê vai fazer com isso? Vender?
– Sei lá. Acho que vou testar primeiro. Você vai também hehehe!
Eu, que não gosto de chegar a três metros da sacada do meu apartamento, não estava gostando nadica de nada da idéia de ser piloto de prova do Zé Luiz, que é gentefiníssima, mas é também um débil mental de nadar pelado na caixa dágua do vizinho.
Opa, hora de sair. Depois eu conto da nossa fatídica visita à ABB (Associação Brasileira de Balonismo).
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