13.11.02

a noite ontem foi uma coisa escrota. fui rever 7 amigas que estudaram comigo a vida toda (16 anos de amizade!). muita fofoca, lembranças, novidades, baixarias e coisas de se esperar de um grupo de 8 amigas que não se vêem há tempos. mas sei lá. teve horas muito massa, mas foi inevitável não pensar (por mais clichê que isso posso parecer) em COMO A GENTE TÁ FICANDO VELHA! desde ver o irmão de mariana (aquele pirralho que espiava embaixo da cama enquanto a gente trocava de roupa) imenso, com voz de homem, até encarar as alianças brilhantes (de noivado, calma) de duas delas, tudo me fez pensar “caralho, tô à beira da morte”.

a maioria delas começou tudo muito, muito cedo, e agora não tem mesmo nenhum pique de estar mudando de namorado, paquerando na night ou coisa que o valha. só isso já seria motivo suficiente de eu entender e apoiar todas as que já estão bolando o vestido de noiva, mas não rola. não dá. eu comentei isso lá, e continuo achando incrível: como é que a gente estudou juntas, cresceu juntas, e agora temos realidades TÃO (mas TÃO) diferentes? das que estavam ali, só eu e katy (a única que eu encontro pela rua, pelos bares) podemos dizer que casamento está a anos-luz de distância de nossas vidas, e somos muuuito felizes por isso. aaai, é foda. queria muito olhar pro anelzinho aquele e dizer “minha irmã, meus parabéns”. mas por enquanto não dá.

...

ficar sozinha em casa não é só flores.
a luz da geladeira quebrou. a pilha de pratos na pia tá crescendo em progressão geométrica. não tem pão, e eu não tenho perspectiva de ir comprar.

mas em compensação tô ouvindo queens of the stone age na maior altura às 2:26. ooh, yeah!

destilado de inertia