22.8.04

Do panorama político visto pela mira telescópica do estilingue giratório

Bem, agora, crianças, saiam todos da sala e vão ver as Olimpíadas, fazer nheco-nheco ou, sei lá, essas coisas que vocês fazem pra se distrair pois vou falar de política. Voltem daqui a pouco. Até já, beijos!

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As vezes me arrependo do meu hábito de chamar o Bush constantemente de retardado. Não é nada justo com os retardados.

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Tomar lição de democracia do Chavez-Chapolim é mais ou menos como receber lição de etiqueta do Sérgio Mallandro. É por essas e outras (principalmente as outras) que a oposição na Venezuela consegue ser pior que a nossa.

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Visitei algumas comunidades que odeiam o Lula. A reclamação básica é que é uma vergonha nacional ter como representante máximo do Brasil um sujeito ignorante e analfabeto. Sei não. Se levarmos em conta o nível jacu das argumentações e o lamentável português dessas comunidades tenho a impressão que o País está perfeitamente representado.

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Discutir política com quem não sabe a diferença entre Comunismo e Socialismo ou Capitalismo e Liberalismo é como tentar discutir futebol com mulheres que não sabem o que é impedimento.

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Encontrar as burrices da esquerda não torna a direita mais inteligente. Curiosamente, a recíproca não é verdadeira.

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As pessoas primeiro querem mudar o Mundo; depois o Mundo muda as pessoas. Tem gente que acha que ser de libertário na juventude e ir mudando paulatinamente para o conservadorismo quando se torna mais velho é sinal de sapiência e maturidade. Esse fenômeno para mim, no entanto, é mais semelhante às doenças degenerativas naturais como a perda de visão, audição, memória, tônus muscular que advêm com a idade. A Direita é uma impotência da alma pra qual ainda não existe viagra.

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Opus Dei sucks big dick!

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Pronto… podem voltar! Só falarei agora sobre os Ursinhos Carinhosos e Rachel Weisz, tá?