11.1.03

Oi. Depois de algum tempo voltei a postar pelo Laptop da Celeste.

...um gosto de de azinhavre e kichute molhado na boca...

A primeira coisa que estranhei é a intensa claridade daqui de baixo. Todas as paredes foram pintadas de branco. Havia neon escorrendo das frestas.

Jorge agachado em uma cadeira de balanço com um radinho de pilha na orelha cantarolava o hino do Santos. Aquela menina que não lembro o nome girava em círculos com um negócio que parecia uma cinta abtrônic na cabeça. Celeste sumira. Anselmo dormia o sono dos injustos. E o Zé Luiz acabara de descobrir que a tatuagem das costas da menina era um mapa para o esconderijo de um tal promotor e girava em torno dela com uma lupa. Minha cabeça era uma rolha de champanhe, prestes a ser ejetada do corpo.

Foi aí que soltaram uma música muito alta e tudo começou a balançar...